quinta-feira, 15 de julho de 2010

Escola na Floresta

Conta-se que, certa vez, os animais de uma floresta que estava sendo devastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas.
Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazer seria criar uma escola. Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidades de voar, saltar, nadar, correr e escalar. Todas consideradas necessárias e importantes para quem vive em uma floresta. No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, o desempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiu apresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duas habilidades. O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em voos e péssimo em corridas. Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e não conseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação. O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início do curso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorar em natação. A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando ao tentar voar. O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e não conseguiu mais nem correr, nem nadar. Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola, porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo. Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidade de vida na floresta. Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia. Não que ela tivesse maiores habilidades. Em verdade, ela não se esmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade. Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelho se dedicando à natação, rimos da história. Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, por vezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta. É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo o potencial da criatura de ser ela mesma. Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filho para que siga determinada profissão. Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferirá uma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão que toda a família segue. Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumir o negócio da família, logo mais. Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinado momento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nem vontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer. Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas, mas nunca será um profissional de qualidade. Isso porque não ama o que faz. E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, sempre reclamando de tudo e de todos. Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencial de cada um. Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelas diferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal onde cada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o Divino Criador lhe confiou. Queridos amigos!! Precisamos entender que cada ser humano possui uma habilidade, um potencial diferente e que é tudo isso que da o sentido da vida. Que graça teria se soubéssemos tudo, se todos fossemos iguais. Precisamos dessas diferenças para que um complete o outro e juntos possamos mostrar grandes resultados. Se espelhem na natureza como diz na mensagem e lembrem-se sempre: cada um é especial naquilo que gosta e desempenha. PENSE NISSO E TENHA UM BOOM DIIA!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário